quinta-feira, 24 de março de 2011

Enganei-me, ou Me enganaram.

     No começo eu segui um pensamento me fez enxergar do seguinte ponto de vista: - Por que não seguir os degraus naturalmente, ou seja, de um por um? Para que pulá-los?

    Ora, deveria ter se candidatado o a senado pela frente popular o Jorge Viana e a Perpétua, o que seria mais lógico. Ela já e Dep. Federal, bem popular e do jeito que o povo gosta, ela se elegeria facilmente e o Jorge Viana... Há esse dispensa comentários por enquanto, todo mundo já sabia que a vaga dele era segura. Mas então por que o Edvaldo Magalhães? Afinal, para quem e Dep. Estadual fica mais difícil ser eleito Senador. Se fosse o Tiririca eu até ficaria calado, mas aqui a história é outra. Eu ainda acreditava que o Jorge não queria a Perpétua por causa da popularidade da mesma, vai que a votação dela fosse maior que a do Jorge? O risco seria ela ofuscar o brilho dele.
     Quanta inocência a minha hein! Na política e tudo diferente, assim como um campeão de xadrez prevê as jogadas com vinte rodadas de antecedência, assim também faz o bom político, então antes mesmo do jogo começar ele já ganhou a partida.
     Na política o mundo real é diferente do mundo ideal e os interesses são mais fortes do que as alianças e ultrapassam sem pena a fidelidade. E então assim fez Jorge Viana como grande estadista que é, previu com muitas rodadas de antecipação o resultado “inesperado” na urna, mais não para ele. E com o intuito de cortar as asinhas do passarinho PC do B que está crescendo muito dentro do nosso estado, resolveu dar de presente uma derrota para o fiel Edvaldo. E agora na atual conjuntura política fica fácil de explicar. E só que o Edvaldo foi um ótimo Dep. Estadual durante doze anos fez um trabalho belíssimo, foi presidente da Assembléia defendendo os interesses do governo, e então foi feito de tudo para ele chegar ao senado, mais não deu... Fazer o que né?
     E a eleição para prefeito se aproxima dois anos passa voando e o PC do B deve está cansado de ser vice e quer lançar seu próprio candidato, pelo menos é o que todos imaginam. E quem será? O Edvaldo é carta fora do baralho (o homem é ruim de voto). Então sobre Perpétua é claro, pois e preferível ser prefeito que ser Dep. Federal, fica com o executivo todo na mão...
     Mas como ela terá credibilidade e força se ficou em quarta na eleição e se o PC do B do ACRE não tem um Senador para lhe dar cobertura?
     A conversa agora é que depois do susto que Tião Viana levou somada a perda do Edvaldo ao senado e o retorno do horário antigo a oposição esta fortalecida e a vitoria virá na prefeitura de Rio Branco, com “um Petecão bancando” tudo La do DF. Com isso será que o PT correrá o risco de tentar candidatar alguém do PC do B? Claro que não, o risco é muito grande, não vale à pena pagar pra ver! Agora é torcer para que algum Dep. Estadual se destaque e ganhe a confiança do povo, que venha o Pereira (quem sabe).
     Veja só como o quebra-cabeça vai se encaixando bem...
     A sorte ainda é que a oposição de fato e aprova disso foi à falta do terceiro nome na candidatura a governo de nosso estado, faltou um nome para arrancarão menos 5% dos votos, o que levaria o Bocalon ao segundo turno... Assim como Marina levou o Serra!
     Parabéns Jorge Viana, você mais uma vez me surpreendeu. Contudo o que mais me impressiona é que parece que só eu estou enxergando desta forma e eu nem sou cientista político... Cadê os críticos e colunistas do estado, será que ainda não viram isso ou será que apenas preferem não comentar

                                             
                                                                                                              Galileu Filgueiras, em 08/11/2011



segunda-feira, 21 de março de 2011

Revoltados, soldados da borracha dizem que foram usados como moeda eleitoral

Cansados de esperar pela equiparação de suas pensões aos vencimentos dos pracinhas da Segunda Guerra Mundial, os soldados da borracha resolveram protestar contra os políticos que usaram a causa durante suas campanhas políticas.
Reunidos na manhã desta sexta-feira, 18, na sede da associação dos aposentados, um grupo de soldados da borracha e viúvas dos ex-combatentes da selva Amazônica, revelaram toda revolta da categoria com os políticos, que de acordo com eles, usaram a causa como moeda eleitoral.
No Acre, segundo afirmações dos pensionistas, a causa foi explorada ao extremo, com várias reuniões com a deputada federal Perpétua Almeida (PC do B), que obteve o apoio de todos os soldados da borracha e suas famílias, em suas duas eleições para a Câmara Federal, sempre com a promessa da conquista do benefício para os últimos sobreviventes.
Uma das pessoas que demonstrava mais revolta com a atuação da deputada comunista era Dona Edinair Amorim, 79, viúva de soldado da borracha. Segundo ela, em uma das reuniões chegou a presenciar nos bastidores, a parlamentar dizer a seguinte frase: “não sei pra quê estes velhos querem mais de um salário mínimo, já passaram da idade de usufruir de dinheiro”.
“Somos velhos, isso admito, mas o que me revolta é a forma como formos usados para atrair votos para esta deputada”, destaca a viúva Edinair.
Segundo o grupo de pensionistas, eles teriam sido usados e abandonas pela deputada Perpétua Almeida, da mesma forma que foram usados pelo Governo Federal, quando foram trazidos para região Amazônica, sendo entregue a própria sorte.
“Precisamos de dinheiro, sim. Como vamos comprar nossos medicamentos? Envelhecer custa caro, principalmente, porque depois de velhos, geralmente somos abandonados até mesmo pelo poder público”, protesta Oscar Farias, 89.
Os soldados da borracha se dizem cansados de serem usados e manobrados, sempre que os políticos necessitam de visibilidade. De acordo com eles, todas as vezes que se aproxima uma data cívica, recebem a vista dos parlamentares, que afagam, se comprometem, prometem, mas somem sem dar qualquer notícia.
Outro motivo da revolta dos pensionistas, seria o décimo terceiro prometido pela deputada Pépétua Almeida e pela senadora Vanessa Grazziotin, mas no final o projeto foi vetado pela presidência da república, que alegou falta de recursos. Logo em seguida aprovou o aumento de 65% para os parlamentares.
Mobilizados, os ex-combatentes dos seringais, prometem se mobilizar e realizar uma série de protestos, contra o descaso das autoridades, que todos os anos colocam o projeto de equiparação em pauta, para em seguida esquecê-lo, dentro das gavetas do Congresso Nacional.
 A reportagem tentou contato com a deputada através de sua assessoria mas não conseguiu sucesso. A jornalista Angélica Paiva ficou de retornar a ligação, mas até a publicação desta reportagem não tinha mando um posicionamento de Perpétua Almeida